Existe uma obra sobre pensamento estratégico que atravessou milênios e continentes e continua sendo referência para qualquer situação na qual conflitos de interesses estão presentes. Esta obra, inicialmente projetada para guerra, carrega em seu escopo uma estruturação que permanece eficiente a despeito dos vinte e cinco séculos que nos separam do autor, A Arte da Guerra de Sun Tzu.
No Século VI a.C., no território onde é a atual China, existiam diversos reinos em constante estado de conflito. Este período é conhecido pela Historiografia como "Período Primavera/Outono" na qual os pequenos senhores feudais lutavam entre si por mais território e recursos. Esse ambiente altamente competitivo gerou intensa profissionalização das forças militares, criando uma competente casta militar nascida do pragmatismo inevitável daqueles que lidam com a morte diariamente.
Neste ambiente cresceu SunZi. (Sun Tzu, a versão ocidentalizada do nome), progrediu dentro das fileiras de um exercito feudal até se tornar um general de prestígio. Durante décadas aperfeiçoou suas tecnicas até que atingiram o estágio final em que foram publicadas.
No Brasil possuímos diversas editoras que traduziram o trabalho do antigo general. As mais vendidas são as Martin Claret, com sua popular tradução de bolso, uma versão bastante adaptada para o publico nacional e financeiramente acessível, da Martins Fontes temos a mais completa e diversificada, embora com um custo mais elevado. A editora Conrad possui uma versão enxuta, com uma tradução direta do chines, com um dicionário e o original em Kanji, texto integral.
É uma obra extradordinária, foi base dos trabalhos de Napoleão Bonaparte e Irwin Rommel, (o famoso rato do deserto), mais recentemente empresas passaram a realizar cursos na área e referências ao trabalho vieram a fazer parte do currículo acadêmico de cursos voltados para o ramo empresarial.
Seus conceitos são universais, é um trabalho amoral, desprovido de ideais éticos e culturais, ele trata pragmaticamente sobre a vitória, e obtenção desta com o mínimo de despesas possíveis, eficiência máxima, esta é a premissa de Sunzi.
É um trabalho essencial para todo Historiador, seja pela influência do texto, seja pela atualidade do tema.
Silvio Victor Campos
No Século VI a.C., no território onde é a atual China, existiam diversos reinos em constante estado de conflito. Este período é conhecido pela Historiografia como "Período Primavera/Outono" na qual os pequenos senhores feudais lutavam entre si por mais território e recursos. Esse ambiente altamente competitivo gerou intensa profissionalização das forças militares, criando uma competente casta militar nascida do pragmatismo inevitável daqueles que lidam com a morte diariamente.
Neste ambiente cresceu SunZi. (Sun Tzu, a versão ocidentalizada do nome), progrediu dentro das fileiras de um exercito feudal até se tornar um general de prestígio. Durante décadas aperfeiçoou suas tecnicas até que atingiram o estágio final em que foram publicadas.
No Brasil possuímos diversas editoras que traduziram o trabalho do antigo general. As mais vendidas são as Martin Claret, com sua popular tradução de bolso, uma versão bastante adaptada para o publico nacional e financeiramente acessível, da Martins Fontes temos a mais completa e diversificada, embora com um custo mais elevado. A editora Conrad possui uma versão enxuta, com uma tradução direta do chines, com um dicionário e o original em Kanji, texto integral.
É uma obra extradordinária, foi base dos trabalhos de Napoleão Bonaparte e Irwin Rommel, (o famoso rato do deserto), mais recentemente empresas passaram a realizar cursos na área e referências ao trabalho vieram a fazer parte do currículo acadêmico de cursos voltados para o ramo empresarial.
Seus conceitos são universais, é um trabalho amoral, desprovido de ideais éticos e culturais, ele trata pragmaticamente sobre a vitória, e obtenção desta com o mínimo de despesas possíveis, eficiência máxima, esta é a premissa de Sunzi.
É um trabalho essencial para todo Historiador, seja pela influência do texto, seja pela atualidade do tema.
Silvio Victor Campos
Nenhum comentário:
Postar um comentário