Ditadura Militar: Anos de vergonha para o Brasil
O Brasil viveu, no período entre 1964-1985, uma época de sofrimento, ausência total de liberdade de expressão e muita falta de informação. O Regime Militar deixou a população brasileira sem voz para reivindicar melhores condições de vida e tirou do povo o direito de ter acesso à cultura nacional.
Tudo começou quando o presidente João Goulart (Jango) foi deposto por um golpe militar em 31 de março de 1964. O motivo que alegaram foi o fato de as reformas que Jango implantaria no país fossem consideradas de esquerda, um dos exemplos foi a Reforma Agrária. E para se proteger deste “perigo”, os militares, apoiados por parte da classe conservadora da sociedade, aplicaram um golpe militar. Uma importante instituição que foi a favor do golpe foi a Igreja Católica, porém após algumas autoridades da igreja serem torturadas, retiraram seu favorecimento ao regime. A partir desde período a presidência do Brasil foi sendo composta, até o ano de 1985, por militares, que utilizaram os Atos Institucionais para colocar em extinção o pluripartidarismo, calar a voz dos brasileiros, dentre outros fatos.
Os artistas que manifestaram sua revolta contra a ditadura foram duramente censurados, Geraldo Vandré e Chico Buarque são grandes exemplos da falta de respeito que havia contra a cultura nacional.
Para tentar combater o regime, parte da sociedade se uniu em heroicos grupos de esquerda com o intuito de derrubar a ditadura através de manifestações populares e alguns acreditavam que a única saída seria a luta armada, devido à rígida repressão que havia na época. Por parte dos governantes, existia uma política extremamente anticomunista e os militantes que eram pegos, sofriam severas torturas. Esta tática era utilizada para chegar até os líderes revolucionários, bem como para intimidar qualquer atividade considerada subversiva.
Tudo isso aconteceu devido à posição ideológica medíocre que o Brasil viveu no período da Guerra Fria. Recebendo o apoio dos Estados Unidos, parte da sociedade brasileira apoiou o Golpe de 64 acreditando na desculpa totalmente infantil que havia na época, que era o combate ao “Perigo Comunista”. Porém, parte da historiografia comprova que a direita criou este perigo para instalar um governo extremamente autoritário no país.
Tudo começou quando o presidente João Goulart (Jango) foi deposto por um golpe militar em 31 de março de 1964. O motivo que alegaram foi o fato de as reformas que Jango implantaria no país fossem consideradas de esquerda, um dos exemplos foi a Reforma Agrária. E para se proteger deste “perigo”, os militares, apoiados por parte da classe conservadora da sociedade, aplicaram um golpe militar. Uma importante instituição que foi a favor do golpe foi a Igreja Católica, porém após algumas autoridades da igreja serem torturadas, retiraram seu favorecimento ao regime. A partir desde período a presidência do Brasil foi sendo composta, até o ano de 1985, por militares, que utilizaram os Atos Institucionais para colocar em extinção o pluripartidarismo, calar a voz dos brasileiros, dentre outros fatos.
Os artistas que manifestaram sua revolta contra a ditadura foram duramente censurados, Geraldo Vandré e Chico Buarque são grandes exemplos da falta de respeito que havia contra a cultura nacional.
Para tentar combater o regime, parte da sociedade se uniu em heroicos grupos de esquerda com o intuito de derrubar a ditadura através de manifestações populares e alguns acreditavam que a única saída seria a luta armada, devido à rígida repressão que havia na época. Por parte dos governantes, existia uma política extremamente anticomunista e os militantes que eram pegos, sofriam severas torturas. Esta tática era utilizada para chegar até os líderes revolucionários, bem como para intimidar qualquer atividade considerada subversiva.
Tudo isso aconteceu devido à posição ideológica medíocre que o Brasil viveu no período da Guerra Fria. Recebendo o apoio dos Estados Unidos, parte da sociedade brasileira apoiou o Golpe de 64 acreditando na desculpa totalmente infantil que havia na época, que era o combate ao “Perigo Comunista”. Porém, parte da historiografia comprova que a direita criou este perigo para instalar um governo extremamente autoritário no país.
Felipe Ferraz
O regime ditatorial que ocorreu no Brasil por mais de duas décadas foi um grande entrave social e político para o país, considero o endividamento nacional para propiciar o mentiroso "milagre econômico" a maior das tragédias do Regime.
ResponderExcluirEntretanto considero forçoso identificar o regime ditatorial brasileiro como "extremamente autoritário", no país tivemos em torno de 3 mil militantes assassinados, 10% dos 30 mil que o Chile experimentou, país com também 10% da população brasileira, se compararmos então proporcionalmente a ditadura chilena matou 100 vezes mais opositores que a brasileira.
Não que regimes ditatoriais devam competir acirradamente por número de mortes, mas considerar a resistencia armada esquerdista heróica é um idealismo "infantil", a mortandade de ambos os lados foi feroz e no final só soldados foram mortos, só a ralé sofreu.
Isso fica evidente quando identificamos que os lideres dos movimentos esquerdistas hoje são políticos influentes no país, e os lideres de direita ainda são poderosos políticos nacionais.
Então, quem ganhou e quem perdeu com a ditadura?
Silvio Victor Campos
Considero heroicos sim! Acredito que uma das formas de se derrubar um governo autoritário é com a pressão popular. Nessas situações os grupos de esquerda merecem destaque por estarem dispostos a matar ou morrer em nome de uma transformação social, e isso na minha opinião é atitude de quem realmente deseja esta transformação, atitude verdadeiramente heroica. Pois ficar parado e ver tudo passar diante daquela realidade sem nada fazer era tudo que os militares queriam.
ResponderExcluirEntão são heróicos os grupos de Direita que lutaram até a morte contra o regime totalitário que os socialistas implantavam na União Soviética? (aqueles que foram esmagados pelos exércitos vermelhos do Trotsky)
ResponderExcluirSe for assim, temos que louvar as forças burguesas que lutavam contra a opressão socialista.
Não tenho nada contra a luta armada, ela é um instrumento de poder, no Brasil ela foi muito eficaz. Os soldados foram mortos, os chefes são hoje Senadores, Ministros, e até possivelmente nossa primeira Presidenta.
Na União Soviética eles foram mandados para a Sibéria, e nem podemos falar que foi o Stalin, ele não tinha assumido ainda, Lenin fez com que todos fossem mortos (como a família Romanov, incluíndo mulheres e crianças).
O que não foi uma atitude incorreta, politicamente, eles eram uma ameaça vivos.
No poder tudo é justificavel.
Dependendo do ponto de vista ou da situação política da época eles podem ser heroicos sim.
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