Em meio ao altiplano boliviano existem ruínas de diversas camadas civilizatórias que se estabeleceram ao longo dos milênios de ocupação humana neste continente, distante do mais glamuroso sítio arqueológico da América do Sul, Machu Picchu, apenas algumas horas de viagem, tem uma arquitetura intrigante.
Acredita-se serem restos de uma civilização que precedeu aos Incas, possivelmente seus antepassados, mas que abandonaram aquele local por razões que não podemos identificar. O nome, Tiahuanaco significa "pedra do meio", por haver uma crença entre os habitantes locais no tempo da invasão espanhola de aquele local ser o centro da terra. Tal noção é bastante comum entre povos em estágios líticos, sendo observável em diversas partes do mundo. De qualquer maneira, no século XVI este local já havia sido abandonado há muito tempo.
Saques e falta de senso histórico causaram diversos danos ao local, mas os alicerces de prédios publicos ainda permanecem, alguns demonstram extradordinária capacidade geométrica e de trabalho em pedra, apresentando cortes retos com uma precisão impressionante. Vale ressaltar que os construtores destes monumentos utilizavam-se apenas de pedras para a sua construção.
O portal, peça mais memorável do monumento está rigidamente alinhada com o nascer do sol no solstício de verão (dia mais longo do ano), uma visão magnífica da precisão e meticulosidade destres construtores da idade da pedra. Seja pela proximidade, seja pela qualidade do trabalho, creio valer a pena conferir e estudar o sítio.
Acredita-se serem restos de uma civilização que precedeu aos Incas, possivelmente seus antepassados, mas que abandonaram aquele local por razões que não podemos identificar. O nome, Tiahuanaco significa "pedra do meio", por haver uma crença entre os habitantes locais no tempo da invasão espanhola de aquele local ser o centro da terra. Tal noção é bastante comum entre povos em estágios líticos, sendo observável em diversas partes do mundo. De qualquer maneira, no século XVI este local já havia sido abandonado há muito tempo.
Saques e falta de senso histórico causaram diversos danos ao local, mas os alicerces de prédios publicos ainda permanecem, alguns demonstram extradordinária capacidade geométrica e de trabalho em pedra, apresentando cortes retos com uma precisão impressionante. Vale ressaltar que os construtores destes monumentos utilizavam-se apenas de pedras para a sua construção.
O portal, peça mais memorável do monumento está rigidamente alinhada com o nascer do sol no solstício de verão (dia mais longo do ano), uma visão magnífica da precisão e meticulosidade destres construtores da idade da pedra. Seja pela proximidade, seja pela qualidade do trabalho, creio valer a pena conferir e estudar o sítio.
Silvio Victor Campos
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ResponderExcluirUm tour como este realmente não deve ser descartado. Além do fascínio é um local onde cede lugar as mais intensas indagações da viabilidade, e, como um lugar tão exótico e imponente possa ter sido construído quando não encontramos nos dias atuais maquinário para tais execuções. Uma viagem de um verdadeiro "sonho de consumo" em conhecimento. A maior vantagem é estar a poucos km deste paraíso.
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